Operação da Polícia Federal investiga um grupo que teria inserido dados falsos de vacinação no sistema do SUS
O ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes determinou à Polícia Federal que tome o depoimento dos profissionais que teriam aplicado as duas doses da vacina contra a Covid-19 no ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Foram identificadas duas pessoas.
Mais cedo, Bolsonaro foi alvo de uma operação da PF que investiga a suposta atuação de uma associação criminosa que inseria dados falsos de vacinação no sistema do Ministério da Saúde.
Bolsonaro disse que não existe adulteração por parte dele no documento de vacinação e reiterou não ter tomado o imunizante por “decisão pessoal”. “Fico surpreso com a busca e apreensão com esse motivo”, afirmou o ex-presidente.
Entenda a Operação Venire
A Polícia Federal cumpriu nesta quarta-feira (3) 16 mandados de busca e apreensão e seis mandados de prisão preventiva na Operação Venire, que investiga a inserção de dados falsos de vacinação contra a Covid-19 no sistema ConecteSUS, do Ministério da Saúde. Entre os beneficiados ilegalmente estariam o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) e a filha dele, Laura Bolsonaro.
Os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão inclusive na casa de Jair e Michelle Bolsonaro. O celular do ex-presidente foi apreendido.
Foram presos Mauro Cid e Luis Marcos dos Reis, ex-ajudantes de ordens de Bolsonaro; Max Guilherme de Moura e Sergio Cordeiro, seguranças do ex-presidente; Ailton Moraes Barros, candidato a deputado estadual pelo PL no Rio de Janeiro em 2022; e João Carlos de Souza Brecha, secretário da prefeitura de Duque de Caxias (RJ).
R7 NOTÍCIAS