A cartilha foi lançada na versão digital e o material aborda as características dos veículos, distinções e diretrizes para a circulação. Idealizador e criador da iniciativa, o vice-presidente do Conseg 46, Alberto de Barros Neves, afirma que a colaboração ganha sentido e significado quando nutre um ciclo de reciprocidade entre a sociedade e o governo, impulsionando políticas públicas.
“A consequência desse enfoque é uma maior eficácia, eficiência e efetividade na abordagem dos desafios que afetam a sociedade”, pensa ele, ao considerar o Conseg um elo pelo qual a Secretaria de Segurança Pública pode escutar a voz da sociedade e contribuir.
Os desafios da segurança viária a partir desses veículos são justamente um dos pontos abordados, assim como a constatação de urgência de regulamentações abrangentes, por exemplo, em relação à sinalização. A proposta é a adoção da cartilha em SC e contribuição à mobilidade urbana e à segurança viária, tanto para condutores de veículos, quanto para pedestres.
Parceria com o poder público
Para o secretário de Estado da Segurança Pública, Paulo Cezar Ramos e Oliveira, o Conseg deve ser enaltecido pela iniciativa. “Esta é uma demonstração efetiva e concreta do que os Consegs podem fazer ao lado da administração pública, trazendo um exemplo bastante positivo de educação para o nosso trânsito”, assinalou o secretário.
O presidente do Detran/SC, Kennedy Nunes, acredita que a cartilha poderá vir a ser replicada nos municípios como guia sobre o tema e apoia a ampliação do modelo. “Essa é mais uma ação em que o Detran/SC é parceiro e vamos replicar para que a população conheça melhor as diretrizes quando o assunto é motociclos. Entendemos que a sociedade, representada aqui pelo Conseg, é quem ganha com esse tipo de parceria, especialmente, quando se trata de educação no trânsito”, reafirma o presidente.
A cartilha se enquadra no projeto da Coordenação Estadual dos Consegs no sentido de ouvir e integrar as entidades em suas ações e projetos, criando a rede estadual na filosofia de polícia comunitária e se tornando uma rede de prevenção na parceria com as forças de segurança pública do Estado.
