Mesmo com o recuo visível das águas na região das ilhas, a situação no Arquipélago ainda desafia os moradores nesta quinta. Na Ilha das Flores, os moradores comentam que estão preocupados com a baixa rápida do rio. “O certo é descer devagar. Se ela desce muito rápido ,quando volta a subir vai mais rápido ainda”, ressaltou morador Cristian Lopes.
Ele conta que não saiu de casa por pouco e que, se a água chegasse a ultrapassar a ponte na frente da sua residência, ele teria que sair.
Erne Machado, junto com o vizinho Alexandre de Oliveira, colocou uma barraca na frente da sua casa, do outro lado da rua, pois as águas avançaram para dentro das residências.
“Tomara que baixe essa água de uma vez. O assoalho da casa levantou”, disse Alexandre que mora com a esposa e os três filhos, que por causa da situação foram para casas de parentes. Ele e a esposa ficarão na barraca, junto com o vizinho Erne e sua esposa, até que as águas recuem o suficiente para poderem voltar para casa com segurança.
A frente da escola Alvarenga Peixoto, na Ilha dos Marinheiros, que estava servindo como abrigo, está totalmente alagada.
Fonte: Correio do Povo /Foto: Guilherme Almeida