Líder da maior facção criminosa de SC é preso no Litoral Norte e polícia desarticula grupo

Com foco no líder da maior facção criminosa de Santa Catarina, a Polícia Civil deflagrou na manhã desta terça-feira (2), a operação Sintonia. Ainda estava escuro quando as equipes de várias cidades catarinenses deram inicio a operação.

Cerca de 120 policiais auxiliaram nos trabalhos, que contaram com a ajuda do SAER (Serviço Aeropolicial de Fronteira), foram cumpridos 17 mandados de prisão preventiva e 34 de busca e apreensão, além de duas pessoas presas em flagrante por posse de droga.

Além disso, foram apreendidos diversos aparelhos celulares, balança de precisão e materiais que eram usados para embalar as drogas. De acordo com a Polícia Civil, os suspeitos que foram presos na manhã dessa terça-feira fazem parte da maior facção do Estado que atua no tráfico de drogas e ocupação de áreas.

Quem coordenou a operação foi o delegado Roney Péricles da DIC (Divisão de Investigação Criminosa) da Polícia Civil de Itajaí, ele explicou o impacto desta operação no crime organizado em Santa Catarina.

“Através de uma operação no ano passado, identificamos o grande chefe dessa organização criminosa e, a partir dele, outros líderes que sucederam o comando da facção. Operações como essa enfraquecem o crime organizado”, destaca.

Como atua maior facção criminosa de Santa Catarina

A organização criminosa atuava no Litoral Norte de Santa Catarina, nas cidades de Navegantes, Itajaí, Penha e Itapema. As investigações da polícia começaram há um ano e tinham como principal alvo o líder da facção que foi preso na manhã desta terça-feira.

 

O homem é apontado pela polícia como sucessor de um antigo líder do grupo, que foi preso no ano passado durante uma operação. Após serem retomadas as investigações, a policia conseguiu identificar a nova liderança e demais faccionados que foram alvos das buscas. O nome da operação, Sintonia, faz referencia a essa continuidade do crime.

Os presos foram encaminhados ao complexo penitenciário do vale do Itajaí, a Canhanduba, onde ficarão à disposição da Justiça. As investigações devem continuar.

Ainda de acordo com Roney, os criminosos dividiam os territórios do Litoral Norte, cada um deles buscando exercer a liderança e controle desse território.

“Esse controle passava por uma disciplina local, buscando aplicar castigos, além de recolher valores destinados aos cofres da organização criminosa. Eles tem uma capacidade grande de repor essas pessoas, mas quando conseguimos fazer essa operação, conseguimos enfraquecer a facção criminosa’, finaliza.

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