Mandante do Caso Motagna é condenado a quase 50 anos de prisão

Terminou por volta das 11h o Júri do núcleo mandante da morte do advogado Joacir Montagna. O julgamento começou na segunda-feira, 06, e durou quatro dias no plenário da Câmara de Vereadores de São Miguel do Oeste.

César Gastão Fonini e Maria Delurdes Fonini foram denunciados por homicídio triplamente qualificado e associação criminosa. Segundo o Ministério Público, o casal teria encomendado a morte do advogado de Guaraciaba. O Tribunal do Júri considerou César Gastão Fonini culpado e o juiz Marcio Crstófoli fixou a pena de prisão em mais de 49 anos em regime inicialmente fechado. Além disso, ele foi condenado a pagar uma indenização de R$ 500 mil por danos morais à família da vítima.

– A pena somou 49 anos e 6 meses de reclusão. Mas como a legislação permite limite máximo de 30 para este tipo de crime, é o que fica estabelecido na sentença

Os outros dois réus acusados de envolvimento no núcleo intelectual do caso Montagna foram absolvidos da acusação. A esposa de César Gastão Fonini, Maria De Lurdes, apontada pelo Ministério Público como uma das mandantes, foi inocentada pelo Tribunal do Júri. Já Adelino José Dalariva foi absolvido da acusação de associação criminosa. Ele já foi julgado no primeiro júri por homicídio duplamente qualificado e condenado na ocasião a 34 anos. O Ministério Público sustentou que o grupo foi o que arquitetou e contratou os criminosos que cometeram o assassinato do advogado Joacir Montagna em agosto de 2018. O réu condenado hoje pode recorrer da decisão.

 

Fonte: Portal Peperi

Foto: TJSC

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