A tragédia do Rio Grande do Sul confirma: o rádio jamais morrerá

A jornalista Andressa Xavier, editora-chefe da Rádio Gaúcha, falou aos congressistas da ACAERT Next, na manhã de segunda-feira, dia 20 de maio. A profissional relatou os trabalhos da emissora na cobertura das enchente que atingiram 460 municípios do Rio Grade do Sul. ”Continuem ajudando o Rio Grade do Sul, pois vamos precisar por muito tempo”, afirmou Andressa

A plateia lotada não tirou os olhos do telão que transmitiu a participação online de Andressa Xavier. “Por motivos óbvios, vocês sabem das nossas dificuldades pra deslocamento”, justificou.

A Rádio Gaúcha mudou toda a sua programação. A emissora que geralmente faz jornalismo geral e esportes passou a operar 24 horas ao vivo, empenhando todas as suas equipes na cobertura uma programação 100% enchente, sem debates esportivos, sem esportes. Hoje, voltamos mais ou menos ao normal”, detalhou Andressa Xavier.

Um dos obstáculos da cobertura foi combater a desinformação: “que chegava muito. Repetida em grupos de whatsapp: Para Andressa Xavier esse episódio se dividirá em várias etapas da cobertura. “A primeira, a etapa da emergência, para salvar vidas. Agora, vem o momento de cobranças, entrevistas mais duras com autoridades, tentando colocar pingos no Is. As coisas precisam ser explicadas”, considerou a jornalista.

A triste catástrofe das inundações do Rio Grande do Sul, na avaliação de Andressa Xavier, evidenciou que o rádio não vai morrer. “Essa é uma mídia que está em todos os lugares, que é fácil ser acessada. Muita gente correu pra comprar pilha para os radinhos. O rádio se expande de forma excepcional, o rádio não vai morrer”, enfatizou a editora chefe da Rádio Gaúcha.

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