Na China, Luiz Inácio Lula da Silva se encontrou com Xi Jinping nesta terça-feira (13). O encontro aconteceu um dia após Estados Unidos e China anunciaram, em conjunto, uma trégua de 90 dias nas tarifas recíprocas entre os dois países depois de meses de uma escalada na disputa tarifária.
Para o professor Marcus Vinicius de Freitas, para o Brasil, este é um “momento é bom, mas também complicado”, nas suas palavras. Em entrevista ao podcast O Assunto, ele lembra algo que os chineses gostam de dizer: quando dois elefantes brigam, quem sofre é o solo — e o solo, no sentido deste embate entre Estados Unidos e China, é o mundo inteiro. Ouça no player acima a partir do minuto 33.
Para Marcus Vinicius, a China pretende ter com o Brasil uma relação de longo prazo. Ele complementa afirmando que os dois países tem uma sinergia que outras nações não teriam.
“Então o Brasil pode ser e deve ser um parceiro importante para a China. A gente não pode esquecer que o BRICS dá uma folhagem diferente para o Brasil como país emergente, uma vez que o Brasil jamais teria a mesma voz ativa que tem no BRICS dentro do G7, por exemplo, para o qual o Brasil nunca foi convidado.”
G1