GAECO e GEAC deflagram a operação “CITRUS” para apurar peculato, corrupção passiva, fraude à licitação, além de associação criminosa e lavagem de capitais

Na manhã desta quarta-feira (4/9), o Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) e o Grupo Especial Anticorrupção (GEAC), deflagraram, em apoio à 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Caçador, a operação “CITRUS”, em apuração aos crimes contra a Administração Pública relacionados à peculato, corrupção passiva, fraude à licitação, além de associação criminosa e lavagem de capitais.

As condutas investigadas referem-se à utilização irregular de servidores públicos para fins particulares, o recebimento ilegal de recursos públicos por agente político utilizando-se de interpostas pessoas e empresas, bem como a suspeita de direcionamento de procedimento licitatório no setor de publicidade e propaganda.

O cumprimento dos mandados de busca e apreensão, expedidos pela Vara Criminal da Comarca de Caçador, concentra-se em três municípios catarinenses: Caçador, Chapecó e Calmon.

A operação conta com o apoio técnico da Polícia Científica de Santa Catarina para agilizar a confecção e conclusão dos laudos periciais com a extração das evidências digitais dos materiais apreendidos.

A investigação prossegue em segredo de justiça.

CITRUS

A operação intitulada “CITRUS” está associada ao termo “laranja”, que designa, na linguagem popular, uma pessoa ou entidade que é usada para mascarar a verdadeira origem ou destino de dinheiro ou propriedade. A origem do termo é brasileira e é comumente usada para descrever indivíduos que permitem que seu nome seja usado em transações financeiras para ocultar a identidade do verdadeiro beneficiário.

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