INSS pode ter que ressarcir até R$ 4 bilhões em fraudes, diz ministro da Previdência

O ministro da Previdência Social, Wolney Queiroz, afirmou nesta terça-feira (10) que o ressarcimento aos aposentados e pensionistas vítimas de fraudes pode variar entre R$ 2 bilhões e R$ 3 bilhões, podendo chegar a R$ 4 bilhões. As fraudes atingiram diretamente os benefícios pagos pelo INSS (Instituto Nacional do Seguro Social).

Segundo o ministro, o valor exato depende das declarações dos beneficiários que não reconhecem os descontos feitos indevidamente em seus pagamentos. As informações estão sendo coletadas por meio do aplicativo Meu INSS, dos Correios e da Central 135.

Wolney Queiroz destacou que o governo federal está empenhado em recuperar o dinheiro desviado, mas que o foco é garantir que os aposentados recebam o que lhes é de direito. “Entre esperar anos por uma decisão judicial e ver os aposentados prejudicados, a prioridade é devolver esse dinheiro o quanto antes”, afirmou.

O ministro também reforçou que o ideal é que o valor seja pago pelos fraudadores, para que a sociedade não arque com os prejuízos. Ele relatou ainda que o presidente Lula demonstrou forte indignação com o caso e determinou ações rápidas para reparar os danos.

 

Fraudes ocorreram entre 2019 e 2022, diz ministro

Wolney voltou a dizer que as fraudes milionárias contra o INSS ocorreram durante o governo de Jair Bolsonaro, entre 2019 e 2022. “O cofre do INSS foi arrombado nesse período”, afirmou durante audiência na Câmara dos Deputados. Segundo ele, as irregularidades começaram a ser estancadas no atual governo.

Governo fará busca ativa de vítimas

A Previdência Social planeja iniciar uma busca ativa por aposentados e pensionistas lesados, especialmente em áreas de difícil acesso, como comunidades ribeirinhas, quilombolas e indígenas. Essa ação será feita com apoio dos Previ Barcos e Previ Móveis, mas só ocorrerá após o esgotamento das etapas digitais e postais, para evitar novas fraudes.

“Vamos garantir que ninguém fique para trás. Essa é uma determinação do presidente Lula”, disse Wolney Queiroz.

 

*Com informações de Estadão Conteúdo

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