A juíza Kismara Brustolin, que gritou com uma testemunha durante uma audiência no Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 12ª Região, em Xanxerê, é natural de Caxambu do Sul. A magistrada pediu afastamento por saúde ao Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região.
A magistrada é alvo de um procedimento investigatório pelo TRT e pediu afastamento do cargo nesta quarta-feira, dia 29, no Conselho Nacional de Justiça (CNJ). Segundo o órgão, o pedido foi justificado com o objetivo de tratamento de saúde.
A audiência em que Kismara gritou com a testemunha foi realizada por uma videoconferência no último dia 14 de novembro, em Xanxerê, também no Oeste de Santa Catarina.
Segundo informações que constam no TRT, Kismara tem graduação pela Universidade do Oeste de Santa Catarina (Unoesc) e especialização em Direito Processual Civil. Ela foi estagiária na 1ª Vara Criminal de Chapecó e advogada, além de técnica e analista judiciário no TRT catarinense, com atuação nas varas do trabalho de São Miguel do Oeste, Xanxerê e Criciúma. Também trabalhou no TRT de Mato Grosso como juíza do trabalho substituta.
Em nota, o TRT-12 informou que determinou a abertura de uma investigação interna contra a juíza e a imediata suspensão de audiências realizadas pela magistrada.
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) em Santa Catarina pediu à Justiça Trabalhista a adoção de providências contra a juíza. O pedido foi entregue na tarde desta terça-feira, dia 28, pela OAB-SC ao Tribunal Regional do Trabalho da 12ª Região (TRT-12). No documento, a ordem pede providências contra a juíza para que o comportamento da magistrada não volte a se repetir.
Fonte Oeste Mais