Na ação de hoje, a PF realiza buscas em nove imóveis de pessoas físicas e jurídicas envolvidas no esquema criminoso, localizados nos municípios catarinenses de Criciúma, Içara, Siderópolis, Camboriú e Balneário Camboriú.
A apuração dos fatos teve início no final do ano de 2022, a partir de informações repassadas pela Procuradoria da Fazenda Nacional, que identificou a prática, por grupo empresarial, de manobras ilegais para frustrar a execução de créditos tributários.
No decorrer das investigações a PF constatou que o grupo empregou diversos subterfúgios para burlar pagamentos de débitos tributários de empresas, dentre os quais a transferência de bens e faturamento para empresas diversas; utilização de interpostas pessoas (laranjas); sucessões simuladas entre empresas; confusão patrimonial; ocultação do sócio ou administrador principal; e compra e venda simulada de imóveis.
Além das buscas, foram decretadas pela Justiça Federal medidas assecuratórias de bens, direitos e valores dos investigados e das empresas integrantes do grupo, visando assegurar a indisponibilidade dos lucros obtidos com a prática criminosa e a reparação dos danos, e ainda para cobrir os débitos tributários devidos.
Os investigados responderão pela prática dos crimes de organização criminosa, fraude à execução, lavagem de dinheiro e a evasão de divisas, cujas penas somadas podem chegar a 26 anos de prisão.
Comunicação Social da Polícia Federal em Criciúma/SC