Em Santa Catarina, o terceiro transplante de coração foi realizado neste ano no estado. o procedimento mais recente ocorreu nesta quarta-feira, dia 25, em Florianópolis.
A vítima doadora é um homem que teve morte encefálica. Poucas horas depois do óbito ser confirmado, o coração dele já estava batendo no peito de outro paciente, que aguardava a quase 200 quilômetros de distância, no interior do estado, em uma cidade não informada.
Conforme explica o coordenador da SC Transplantes, o médico Joel de Andrade, o tempo é um fator essencial nesse tipo de operação. Entre o momento que o coração deixa de bater no doador e o instante que ela passa a funcionar no corpo do receptor, não pode se passar mais do que quatro a seis horas. Por conta disso, o helicóptero foi acionado para fazer o transporte entre a Capital e um hospital no interior.
O transplante de coração é mais raro em comparação com outros órgãos, como rins e córnea. Em 2022, esta foi apenas a terceira operação do tipo. Em 2021 e 2020, foram somente quatro transplantes em cada um dos anos.
O médico Frederico Di Giovanni foi o responsável pela extração do coração do doador e também pela operação de implante, em outra cidade. Ele foi também o responsável por acompanhar o transporte do órgão dentro do helicóptero.